Desde já aviso que o "par ou pernão" é o nome de um jogo popular com pinhões, caído em desuso como outros que não metem dinheiro.
Posto isto, vou falar de uma notícia que li algures e reli ainda mais algures sobre uma festa com tudo para a desbunda e rebaldaria.
A coisa passou-se no concelho de Valongo, mais propriamente em Ermesinde. Em pleno estado de emergência, o pagode, alinhado na festa, participou naquilo a que se chama "swing", que mais não é do que a troca de casais em estado de urgência ou de indecência, consoante o lado que aprecia. Ao ler, ainda julguei que se tratasse de uma festa de "swing" musical, onde sentadinhos nas suas mesas, os presentes apreciariam um espectáculo de "jazz", assim também chamado, muito comum nos Estados Unidos nos anos 30. A música, porém era outra.
Mas, sendo a primeira hipótese, mais admirado fiquei por terem apanhado 89 presentes, em vez de 88 ou 90. Um par estaria despernado, ou estaria no banco dos suplentes.
Se ao menos tivessem feito aquilo num qualquer espaço do aeroporto mais a sul, o de Beja, que parece estar às moscas, as únicas que ali vão aterrando!
Nada tenho contra o evento. Cada um é livre de fazer o que quer com quem quer fazer o mesmo, até porque, apagando-se as luzes, o lema era apanhar o peixe que caísse na rede.
O que ainda me causa confusão é o número ímpar, como se se tratasse de uma assembleia com vista à votação e ponderando o desempate. Daí considerar que o jogo não era a pinhões, mas não deixará de ser "par ou pernão". Melhor ainda: chamado o plural, poderia apelidar-se de "pares ou pernões".
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