Devo esclarecer que a crítica ou a alusão mais depreciativa que faço no blog, não é devida a qualquer má vontade ou oposição partidária, sendo certo que, para mim, o Poder está mais sujeito ao sufrágio da censura. Isto não quer dizer que o aplauso não possa ser aberto a quem governa, no caso de, no modesto entender e percepção do comentador (que, ao caso, sou eu) esteja a fazer um bom ou óptimo trabalho.
Dito isto, quero enfatizar dois nomes deste Governo que sobressaem pela positiva e pela boa governação, tanto mais que o fazem num período muito difícil para as duas pastas que ministram. São o caso da Ministra da Saúde, Dra. Marta Temido, e o caso da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Dra. Ana Mendes Godinho.
Tanto um como outro destes ministérios estão numa fase crítica pela situação criada pela pandemia, talvez até dos períodos mais difíceis desde 1974 (para só citar o período democrático). No que toca à pasta da Saúde, ninguém duvidará que tem sido das mais exigentes, tanto mais que se observa, a nível mundial, um constante estudo e aperfeiçoamento das medidas que resultam da ciência médica e epidemiológica.
Ambas as ministras - com ainda maior aplauso e agradecimento à da Saúde - têm conseguido trabalhar com afinco, atenção e cuidado, colocando no prato da balança o contrapeso que procura equilibrar os erros e partes gagas de outros ministérios, alguns muito mal geridos.
Eu tinha que escrever isto, a minha consciência cívica, o meu dever de cidadania, impunham-no. Perante este quadro, quer-me parecer que se existem quotas de género que obrigam ao equilíbrio e impõem mulheres na administração, para além de se tornar mais natural que a competência não tem género, não sei se a inversão, pelos vistos, não seja mais curial - quotas para o género masculino; principalmente quando haja representação equivalente e manca como a do actual ministro da Administração Interna.
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