Há no reino Unido um senhor chamado Dominic Cummings que
lutou pelo confinamento do Reino Unido, separando-o da União Europeia, e tem o
desplante de fazer coro com o seu chefe de fila, Boris Johnson, impondo o isolamento dos súbditos britânicos nesta espécie de
brexit-covid, acabou por ter uma atitude pitoresca e punível. Para mais, ainda desaconselha o contacto de netos com os avós,
como aliás se passa por todo o mundo, por prevenção, mas arejou a prática e fez o contrário do que recomendou.
O que fez então o Dominic para me fazer perder tempo com
ele?
Ora, precisamente o contrário do que exigiu aos ditos súbditos
de Sua Majestade. Em pleno confinamento, este assessor de Boris, afectado e
testado positivo para o Covid 19 (e a
mulher também), viajou com a esposa 400 km até casa dos pais para entregarem os
filhos à guarda dos avós. Nem sequer os 7 dias de isolamento, sem saídas sequer
para comprar bens essenciais, exigidos pelo seu Governo, ele cumpriu. E vêm
estes anglo-saxónicos exigir 14 dias de quarentena a todos os que entrem nas
ilhas britânicas?
Sendo assim, o homenzinho fez como S. Tomás, naquele dito
que o povo conhece – faz o que ele diz e não o que ele faz. Isto quer dizer que
o Reino Unido tem, de facto, o seu St. Thomas, que se pronuncia como “tomas”,
tal a expressão que acompanha o manguito do Zé Povinho.