domingo, 27 de fevereiro de 2022

GENOCÍDIO E COMUNISMO

 

A federação soviética russa, liderada por um aldrabão e genocida autocrático e secundada pelos capachos bielorussos e chechés (chechenos) continua a bombardear, de todos os modos e feitios, por ar, mar e terra e possivelmente até pelo subsolo, o povo ucraniano. Não poupam civis, um dos alvos da comandita; não se coíbem de atacar desproporcionalmente o povo desarmado, como a daquele carro de assalto que passou por cima de um automóvel civil em movimento; não têm qualquer consciência em atacarem refinarias e centrais eléctricas; visam cobardemente enviar mísseis, de longe, contra edifícios residenciais, escolas, creches e hospitais.

Dizem eles que na Ucrânia há nazistas? Logo eles, os soviéticos?  Quando se sabe que a II Guerra Mundial foi aberta depois de, em 23 de Agosto de 1939, Hitler e Estaline assinarem um pacto de não agressão?

São uns sabujos, que falam lá em Hitler como aqui se falou em Salazar, quando têm à frente daquilo o maior ditador da História, tão sanguinário como Estaline. Ditador que controla a imprensa do país, o seu povo, silencia os que não concordam, prende os que se manifestam contra. E que é, ao mesmo tempo, o cúmulo do ridículo, mas perigoso: senta-se na mesa para conferenciar com os seus ou com outros a tal distância, que se presume apenas se ouvir por megafone ou aparelhagem sonora.

Quem acreditava que as tropas soviéticas, russas e bielorussas, ao longo das fronteiras, estavam ali para manobras de treino? Só os papalvos do Ocidente, que perderam tempo com tal ditador. Hitler não faria melhor, para pior.

Em contrapartida, o Ocidente e os países civilizados limitam-se a aplicar ao miserável ditador sanções nacionais e pessoais, que nada o incomodam, porque apoiado pelo comunismo da região e por alguma extrema direita ocidental, salivosos candidatos a ditadores.

É caso para prever que o Tribunal de Haia possa julgar, como genocidas, estes assassinos.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

SOMOS IMPERIALISTAS PROVOCADORES?!

 

É a primeira vez que venho falar do conflito armado pelos sovietes onde o sr. Putin preside como dono daquilo tudo. A Rússia é uma nação, os sovietes comunistas são um regime autocrático onde a oposição canta pianinho ou nem sequer canta. De resto, anda tudo avante, principalmente com os camaradas.

Entendeu o sr. Putin, talvez sem consultar o travesseiro ou a sua esposa Lyudmila Putina (desculpem, mas o apelido eslavo é mesmo este, sem maldade), apoiar os separatistas russos que pretenderam ficar independentes da Ucrânia. A finalidade do dono daquilo tudo é colocar outro pau mandado à frente da Ucrânia, como já o fez em outros lados, designadamente na Bielorrússia, que não deixa de ser biela da Rússia. Para melhor se ver a dependência, basta saber que na capital Minsk ainda lá está, de pedra e cal, a monumental sede da KGB  como se fosse uma catedral na Praça da Independência.

Para além destes “dependentes”, os sovietes contam com alguns ainda resistentes saudosistas da União Soviética e dos ídolos como Lenine, Estaline e de uma confraria comunista, que ainda sonha com “soldados, camponeses e marinheiros” que cada vez há menos.

Todos estes seguidores estão na “ninhada” à volta de um regime oligárquico, sem beliscarem o que quer que seja do soviete supremo. O povo tem um ditado que serve de metáfora: “gato nasce com unhas e de olhos fechados, mas não arranha o cu da mãe”.

Em Portugal, todos os partidos políticos condenaram a invasão de parte da Ucrânia por parte dos sovietes de Moscovo. Quando disse todos, não incluí, como seria expectável, o PCP. Num seu artigo do jornal oficial, o “Avante”, o título da peça até dispensava a leitura sequente, pois diz: “A verdade e a mentira na escalada do imperialismo contra a Rússia – notas breves essenciais”. A seguir, porque é um dos “dependentes”, afirma preto no branco – “A obscena campanha provocatória do imperialismo contra a Federação Russa intensificou-se continuamente nas últimas semanas. A coberto da falsa e cínica afirmação de defesa da Ucrânia”(…).

Não percebi e parei ali a leitura on-line. A única coisa percetível é a palavra “obscena”, mas não encontrei na frase o enquadramento para o seu emprego. Mas fiquei a saber que Portugal faz parte do imperialismo. Também isto me faz lembrar que Portugal é o País dos museus.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

A CARGA PRONTA E METIDA NOS CONTENTORES

A trapalhada dos votos dos eleitores portugueses no estrangeiro faz-me lembrar o arremedo das eleições para os corpos diretivos das associações locais sem fins lucrativos.  Com tanta demora, prazos que acabam em outros prazos, o próximo Governo está para vir com calma, porque isto até se faz com duodécimos. Nem sei por que tanta celeuma à volta de um orçamento morto e ressuscitado ao terceiro dia do Parlamento!

A presidência da República, por imposição constitucional, vê-se à semelhança do progenitor sentado no banco do jardim a ver os petizes nos baloiços. E pouco mais fará do que tirar umas fotos… no jardim.

Podia dizer-se que o lapso de tempo à espera daria para o Dr. António Costa escolher um Governo à sua maneira. Julgo que não será preciso. O ex e próximo primeiro-ministro já o terá alinhavado antecipadamente. Por isso, julgo que ele não precisa deste tempo de espera porque, como cantam os Xutos & Pontapés, já tem “a carga pronta e metida nos contentores”. E, se interrogado, bem podia dizer aos jornalistas, ainda com o mesmo refrão – “É uma escolha que se faz, o passado foi lá atrás”.

Alguns dos líderes seus opositores também poderiam optar pela segunda estrofe da dita canção - “Adeus aos meus amores que me vou”.

O povo, segundo ouvia quando era garoto, sempre vai "cantando e rindo".

 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

ALGUÉM QUER DESABAFAR?

 

No que toca ao tema dos futebóis não gosto de tocar. Já basta a confusão que vai por ali, os casos mais assombrosos que não lembrariam ao mais refinado ficcionista na matéria. Neste modo de pensar, vou pronunciar-me sobre a “tabela” dos castigos aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, cuja é feita à medida do gosto do freguês ou, para não ser tão mauzinho, à medida da “gravidade” do castigo. São os desabafos federativos.

Toda a gente tem clube, mesmo aqueles que não têm partido político preferido, pelo que a tabela da FPF é flutuante, consoante o gosto ou o cuidado dos “castigadores” e das suas "preferências".

O mais recente caso da aplicação da tabela dita: um pontapé é menos grave que uma estalada e uma cabeçada no nariz do adversário ainda é menos gravoso que os dois casos anteriores.

Se não, veja-se: o jogador Palhinha deu uma bofetada no adversário, apanhou 3 jogos de suspensão; o jogador Marchesín deu um pontapé no adversário, apanhou 2; Uribe deu uma cabeçada no nariz de um adversário, apanhou 1 jogo. Tendo em atenção que o maior castigo pela menor falta foi aplicado a um jogador português e os menores a jogadores emigrantes, quer-me parecer que os dois pesos ou as duas medidas são a favor dos últimos, segundo e de acordo com as boas regras da hospitalidade.

No meu tempo da escola, as professoras e os professores castigavam com uma estalada (ou mais) os alunos mais relapsos ou indisciplinados. Se houvesse uma Federação Portuguesa de Ensino Primário, imaginem os alunos verem-se “livres” das aulas durante 3 dias!

Já agora, também li que para o Tribunal da Relação de Guimarães, que decidiu nessa instância superior qualquer coisa como isto: chamar “burro” a um GNR não é ofensa, é “desabafo”.  Com esta decisão, já sabem. Se querem desabafar….

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

SEM JEITO PARA HUMORISTA

Não tenho vindo contribuir para este blog porque decidi não interferir durante a campanha eleitoral, mantendo a isenção que não me leva a pender para este ou para aquele lado. Para ser sincero, nem hoje era para escrever este arrazoado, porque a maioria do povo parece estar satisfeita com o status quo, os programas de entretenimento, os grandes brothers e os futebóis, que são cada vez mais catalisadores das atenções “culturais”, que bastam para animar o pagode.

No entanto, perante a avalanche de perplexidades que continuam a aparecer, não podia hoje deixar de colocar aqui duas.

A primeira quando vi escrito -  “Juiz Carlos Alexandre constituído arguido no caso da distribuição do caso Operação Marquês”.

A segunda quando li o título - “Chefe de segurança de Eduardo Cabrita constituído e interrogado como arguido”.

Enfim, as coisas estão cada vez mais confusas ou eu já estou a ficar confuso. Se o juiz que julga é constituído arguido pela distribuição manual de um processo que envolve o arguido Sócrates, o impoluto, quer isto dizer que é perigoso ser-se juiz, quer este faça distribuição manual, pedonal ou digital. O crime – se existe – não está no caso em trânsito, mas na forma do trânsito, que leva o rótulo de “abuso de poder, falsificação de funcionário e denegação de justiça”. Enfim, sempre os mesmos termos; nem sei se isto também foi herdado do Direito romano. O certo é que o sr. desembargador aceitou esta coisa e determinou que o juiz ficasse com termo de identidade e residência. Ora, não fosse fugir para a África do Sul.

Comparativamente, para entrar no domínio do ridículo, também me parece que o polícia que apanha o ladrão pela gola do casaco, deve ser julgado porque não deve tratar assim o homenzinho, sujeitando-se (o polícia) a ser julgado por agressão, “abuso de poder, falsificação de função e denegação de justiça”.

A maioria ri-se disto, porque mesmo sem o Coliseu de Roma, não deixa de haver circo.

Quanto ao chefe de segurança, que tem por função assegurar a integridade do ministro, não devia ir com os olhos fixos no alcatrão da estrada, mas no conta-quilómetros. Tenho mesmo a impressão que o chefe da segurança é quem tem o poder sobre o ministro, sobre o condutor, sobre o automóvel e sobre o trânsito. Se ele disser, paramos para beber um copo, o carro para; se o ministro quiser baixar o vidro da porta, só o faz com o consentimento dele. É um super-segurança, sem ele não podia haver ministros.Também não lhe faltará o termo de identidade e residência, até porque o ministro já não é ministro e não precisa de ser seguro. 

Sabem o que digo a seguir? Nada, por uma simples razão: com tanto humor à minha volta, logo fico sem jeito por não ser humorista.