Os brasileiros chamam-lhe pipa, os portugueses dão-lhe o nome de
papagaio. Nalgumas regiões utilizam o termo pandorga e noutras o de raia. São
os vulgares brinquedos feitos de papel ou de outro material, que se prendem com
um fio e deles se espera que voem no ar ao poder do vento.
Quanto ao nome pipa e papagaio, deve estar trocado nos dois países “irmãos”:
quem possui o maior número de pipas é Portugal; o maior número de papagaios é o
Brasil. Enfim, para mim, mais apropriado é o de raia ou raia voadora.
Não foi para isto que abri este post, mas para homenagear um cientista,
mais propriamente Benjamim Franklin, que usou um simples papagaio (raia ou
pipa, para não dizer pandorga), para efectuar uma experiência invulgar. Quis
descobrir os poderes da electricidade e, faz hoje dia 1 de Outubro, 266 anos
(foi em 1752), que efectivou a experiência que o levaria à invenção do
pára-raios. Quis demonstrar que os raios eram um fenómeno eléctrico da Natureza
e que o trovão era eléctrico. Na ponta do fio colocou o que se supõe ter sido
uma chave ou outro objecto de ferro e tal ficou revelado.
No entanto, há algumas considerações pertinentes, uma das quais leva
alguns pensadores a duvidar da experiência feita desse modo, uma vez que a
descarga ter-lhe-ia sido fatal.
Brincar com papagaios, sim, de preferência na praia, em dia de sol e céu
limpo. De outra forma, visitar “as pipas” na adega quando troveja e provar o
conteúdo das ditas, para se “papaguear” melhor.
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