Já não é a primeira vez que venho até este blog para falar na inútil e gratuita matança de animais, sinónimo da selvajaria humana e troglodítica. Haverá até quem julgue que aqui estou a representar o PAN ou alguns Verdes, cujos não represento, não sigo, não me arregimento e duvido que reajam a estas calamidades para além da vulgar política que os serve.
Posto isto, tenho a dizer que condeno, como pessoa, a matança de cerca de mil e quinhentos golfinhos nas ilhas Faroé, sob a jurisdição do reino da Dinamarca. Não venham dizer que é para dar de comer aos menos de 40.000 habitantes das 18 ilhas Faroé, porque o fartote da matança nem sequer prevê que a maioria prove a carne.
É caso para dizer, como Shakespeare colocou em "Hamlet" - Something is rotten in the state of Denmark (algo está podre no reino da Dinamarca), expressão que, por vezes, se usa, embora na peça o príncipe dinamarquês se referisse à corrupção e aos assassínios lá do sítio.
Por enquanto, o território é dependente do tal reino da Dinamarca, onde em Hamlet se diz que "tudo vai mal". Traduzido à letra "Faroé" significa Ilha dos Carneiros, sendo um destes mamíferos o representado no brasão de armas. Pela matança e pelas matanças anteriores, com tal "requinte", mais me parece, com o devido respeito, que as ilhas nem serão Faroé; mais me soa a Ilhas Faroeste, como nos filmes de "cow-boys" onde se atirava primeiro e perguntava depois.
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