É a primeira vez que venho falar do conflito armado pelos sovietes onde o sr. Putin preside como dono daquilo tudo. A Rússia é uma nação, os sovietes comunistas são um regime autocrático onde a oposição canta pianinho ou nem sequer canta. De resto, anda tudo avante, principalmente com os camaradas.
Entendeu o sr. Putin, talvez sem consultar o travesseiro ou a sua esposa Lyudmila Putina (desculpem, mas o apelido eslavo é mesmo este, sem maldade), apoiar os separatistas russos que pretenderam ficar independentes da Ucrânia. A finalidade do dono daquilo tudo é colocar outro pau mandado à frente da Ucrânia, como já o fez em outros lados, designadamente na Bielorrússia, que não deixa de ser biela da Rússia. Para melhor se ver a dependência, basta saber que na capital Minsk ainda lá está, de pedra e cal, a monumental sede da KGB como se fosse uma catedral na Praça da Independência.
Para além destes “dependentes”, os sovietes contam com alguns ainda resistentes saudosistas da União Soviética e dos ídolos como Lenine, Estaline e de uma confraria comunista, que ainda sonha com “soldados, camponeses e marinheiros” que cada vez há menos.
Todos estes seguidores estão na “ninhada” à volta de um regime oligárquico, sem beliscarem o que quer que seja do soviete supremo. O povo tem um ditado que serve de metáfora: “gato nasce com unhas e de olhos fechados, mas não arranha o cu da mãe”.
Em Portugal, todos os partidos políticos condenaram a invasão de parte da Ucrânia por parte dos sovietes de Moscovo. Quando disse todos, não incluí, como seria expectável, o PCP. Num seu artigo do jornal oficial, o “Avante”, o título da peça até dispensava a leitura sequente, pois diz: “A verdade e a mentira na escalada do imperialismo contra a Rússia – notas breves essenciais”. A seguir, porque é um dos “dependentes”, afirma preto no branco – “A obscena campanha provocatória do imperialismo contra a Federação Russa intensificou-se continuamente nas últimas semanas. A coberto da falsa e cínica afirmação de defesa da Ucrânia”(…).
Não percebi e parei ali a leitura on-line. A única coisa percetível é a palavra “obscena”, mas não encontrei na frase o enquadramento para o seu emprego. Mas fiquei a saber que Portugal faz parte do imperialismo. Também isto me faz lembrar que Portugal é o País dos museus.
Sem comentários:
Enviar um comentário