Por vezes, aquelas bancadas parlamentares, com os urros,
bater de mãos e pés, apartes e esbracejares, lembram-me os 7277 lugares das bancadas
do Campo Pequeno em dia de lide. No entanto, há uma diferença: não me parece
que da bancada do Campo Pequeno surjam os insultos que, por vezes, se ouvem de
microfone desligado, por parte dos parlamentares. Esse modo de estar na mais
nobre sala do País, não condiz com o estatuto parlamentar, antes para lamentar.
Recentemente, no Parlamento, ouviram-se insultos soezes
dirigidos a uma deputada do PS, só porque esta, como invisual e com direito
como qualquer outro a estar ali, eleita, no único comentário que lhe
proporcionou a palavra em 11 meses, falou do que tinha a falar em matéria de deficiência.
No justo uso da palavra.
Agora, a pergunta: de onde vieram esses insultos? Da bancada
do CHEGA, um partido que parece estar predestinado ou preparado para as
manchetes de toda a imprensa, falada, escrita e televisiva.
Apetecia-me dizer mais; porém, este blog não é uma bancada e
não pretendo destratar o partido que, quanto a estes pormenores fora do código
de conduta parlamentar, nunca diz “chega”.
Na verdade se não tivesse sido gravado eu diria ; já Basta de perseguição ao chega 🤣🤣🤣🤣
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