quarta-feira, 28 de abril de 2021

SÓ LHES FALTA SUBIR ÀS ÁRVORES

A agressão de que foi vítima um jornalista e repórter de imagem de uma televisão, ocorrida após o jogo de futebol entre o Moreirense e o FC Porto, é um acto de selvajaria. Podem-lhe chamar outro nome, pode a lei, na sua maneira de colocar paninhos quentes nas palavras (para alguns), lhe chamar outra coisa, que vai dar ao mesmo.

É evidente que não sei o que precedeu aquele acto, nem importa. Uma agressão, é uma agressão, mais grave ainda quando alguém se encontra a executar legitimamente o seu trabalho.

Situação semelhante a esta costumamos vê-la nos documentários da Natureza, geralmente com animais que reagem segundo o seu instinto, mais em primatas que andam sobre as árvores, com ou sem cauda. Ora, nessas imagens, não consta que o agredido seja repórter de imagem.

Não tenho nada contra o clube do coração do agressor, que neste caso até era o visitante do Porto. No entanto, creio que, tratando-se de um seu convidado ou membro do "staff", a sentença (em caso de condenação) devia também incluir a colectividade desportiva, tal como acontece quando os adeptos passam das marcas. Há imagens que reproduzem a atitude, embora eu nem creia que isto tenha algum cabimento na justiça, porventura com a mesma desculpa de não serem autorizadas. Quanto ao resto, o poder do futebol consegue transformar isto tudo em sua prol, nem que seja com um raminho de salsa e um dente de alho.

Finalmente: presumo que o recinto tinha segurança proporcionada pela GNR. Mas não se notou.

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