Ontem, dia 3 de Dezembro, fiquei a saber que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita viajava, como passageiro, no carro sinistrado que causou a morte a um trabalhador na auto-estrada. Tenho de concordar, assim, que não ia lá ministro algum, mas um mero passageiro, num carro que não era do Estado e de quem o dono - se o tem - nem saberia que transportava ministros.
Eduardo Cabrita ia à boleia, porventura, tal como mais outros três ocupantes; possivelmente morto de tédio por ir apenas a 166 km/h e com vontade de se juntarem os quatro numa suecada enquanto o motorista escolhia a marcha, o caminho, o local onde parar para verter águas e a velocidade(!).
Posso então dizer, parafraseando o título do filme "O Passageiro Acidental" (Stowaway) - dirigido para a Netflix por Joe Penna (não confundir com o Perna, outro motorista de outro primeiro-ministro), com Anna Kendrick e Daniel Dae Kim, cujo resumo nos diz que "a tripulação de uma missão de dois anos para Marte enfrenta um
dilema fatal depois que um passageiro inesperado coloca todos em risco" - que a película quase se baseava neste argumento luso.
Nem de propósito. Este passageiro acidental estava a colocar a tripulação governamental em risco, com a agravante de esta sua missão ter durado quatro anos e não ter causado - aparentemente - algum dilema ao comandante da "nave" governativa.
Pois bem. Parece ter acabado, para já, este "filme". Considero, no entanto, que em vez de passageiro acidental, este ministro tivesse sido um ministro acidental. O que, até certo ponto, foi.
Muito bem observado. Um abraço Amigo Santos Costa.
ResponderEliminarUm abraço para ti, com o meu Obrigado.
ResponderEliminarE espeto que contribuas para a continuação do teu blog, cujos temas presumo que venham a ser interessantes. Terás em mim um leitor assíduo.
Por lapso, escrevi espeto em vez de espero.
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