O pico como sinónimo de cume tem sido muito utilizado nesta pandemia, como se não bastasse a própria pandemia. Lá saem os espertos e especialistas com o pico das infecções atingidas, que alguns dizem que já não é pico mas planalto, enquanto outros, porventura, ainda apontarão a descida como ravina.
Temos então o pico da infecciosidade, bem como o pico de acesso às urgências, tal como as televisões o têm das audiências, o pico de notoriedade dos políticos nas sondagens ou então os picos do Evereste e da própria ilha do Pico.
Há picos mais aguçados e outros mais rombudos. E não deixam de ser picos, que fazem lembrar aqueles espinhos ou picos do Covid, que mais me parecem uma mina de guerra marítima.
Com tanto pico, é natural que nos sintamos todos picados.
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