Li hoje aquilo que eu julgava não ser possível: há animais
de duas pernas que adquirem peles de vison para mostrarem que são ricos a quem
é pobre. E esses animais com as duas pernas fazem com que outros com outras
duas, para também chegarem a ricos, criem os visons para os matarem e lhes
venderem as peles.
Descobriu-se agora que o Covid aproveita esta fragilidade e estupidez para se transfigurar e aparecer com nova fardeta, um tanto mais perigosa como desconhecida, de modo que se teme que as vacinas, por mais eficácia que tenham para uma estirpe, não a consigam para outra.
Na minha simplicidade, julguei que as peles de animais genuínas tivessem sido substituídas pelas sintéticas, por forma a darem a oportunidade aos animais ricos de continuarem a mostrar que são ricos. No entanto, esses pôdres de ricos, consideram que lhes baixa o estatuto (a estupidez aumenta) se utilizarem as peles que não são de animais e que “apenas” imitam as peles dos ditos.
De entre os fornecedores do egocentrismo e vaidade, estão países como a Dinamarca e a Holanda, aqueles que querem dar moral à Europa do Sul, onde asseguram que os autóctones só querem vinho e mulheres. Para o raio que os parta!...
Em primeiro, o meu reconhecimento por me ter encaminhado para este seu púlpito. Depois, felicitá-lo pela pertinência dos temas, o que faz com que eu, carente deste tipo de sacudidelas jornalísticas, passe a vir aqui amiúde, espreitar a farpa do dia. Este texto fez-me recuar ao local em que nos conhecemos, onde trabalhou, um pouco antes de nós, um respeitável colega oriundo das bandas de Tábua, notável pelas máximas que expelia. Então um dia, agastado com as dificuldades sociais que ia observando, sentenciou: "Há tanta gente a comer palha e a arrotar a pescada!"
ResponderEliminarUm abraço e4 força.
Nelson
Caro Amigo Nelson
ResponderEliminarObrigado lhe fico pela visita e pelo pertinente comentário.
Ambos sabemos o que são as sacudidelas jornalísticas, porque ambos também percorremos os corredores da direcção da imprensa regional; e ambos temos o oportuno sentido da frontalidade, da liberdade de expressão e do saber intervir na sociedade que nos rodeia; também em ambos não pára aquilo a que se chama o "bichinho" da escrita, uma forma de intervenção, laudatória ou crítica mais ou menos assertiva, consoante o mérito ou demérito das situações visadas.
Um grande abraço de amizade
Santos Costa