Esta coisa da pandemia faz com que alguns aproveitem a "pandeladra" dos canídeos para poderem sair à rua em horas de confinamento (e não são poucas). Têm um cão de quem são tutores ou donos e, se já saíam antes com eles, agora saem muito mais.
Como não possuo cão, nem há negócio de aluguer desse ramo, cá fico a correr os dedos pelo teclado e a colocar as meninges em funcionamento.
Há um bom amigo meu que passa à minha porta com o seu cão, cujo nome (fictício para o caso) é Mascarilha. Isso deu-me para pensar – e quem pensa, segundo as regras da gramática, pensa alguma coisa – arranjei uma espécie de silogismo para classificar a legalidade inquestionável da situação. Vai daí, mandei uma mensagem ao felizardo que assim adquire carta branca para sair do “convento”. Foi esta…
“O Mascarilha pode andar na rua, o meu amigo não. Ou seja: para o meu amigo andar na rua, tem de ser levado pelo Mascarilha. Pensando bem, suponho que o Mascarilha tenha de ter licença para ter o meu amigo”.
Ao fim e ao cabo, os dois apareceram mascarados: o Mascarilha com aquela espécie de máscara natural nos olhos; o meu amigo com a máscara abaixo deles.
Por acaso também sou passeado duas vezes por dia por um exemplar de pequeno porte que foi deixado abandonado no quintal de uma amiga e que, por insistências desta, acabou por ganhar o seu paraíso terreal. Nestes dias ensolarados é um prazer e uma forma de estender os músculos mas nos dias frios ou de chuva....
ResponderEliminarCaríssimo amigo
EliminarCom covid ou sem covid, creio que acolheria o cão na mesma. O certo é que, para além da companhia do cão, há a possibilidade de espairecer, caminhar, apanhar ar puro. O benefício é para os dois.